Você conhece a marca Jaguar, não é? A famosa fabricante de carros de luxo com o icônico “jaguar” no logotipo. Pois bem, essa marca acaba de passar por uma grande transformação e se reposicionou no mercado. Para muitos, essa mudança foi um passo para trás, fazendo com que a Jaguar fosse comparada até a uma “loja de roupas“. (Surreal, né?)

Quando uma empresa sólida e reconhecida faz uma mudança tão drástica, pode dividir opiniões. Uns amam, outros não entendem. E, sinceramente, é difícil não se perguntar: que mudança foi essa? Antes, a Jaguar tinha uma identidade única, algo que a destacava no mercado de carros de luxo. Mas agora, com essa onda minimalista que tomou conta de tantas marcas, ela parece estar seguindo a mesma tendência. (Será que estão sendo feitas pelo mesmo designer, todas essas marcas?)

Eu sou fã do minimalismo, mas, na minha opinião, quando empresas gigantes como a Jaguar fazem uma mudança tão ousada, elas precisam ser muito cautelosas. Não basta seguir a moda sem pensar nas consequências. No entanto, mesmo com todo o burburinho negativo, a marca conseguiu alcançar muita visibilidade e atrair um público novo. (Mas será que esse público novo realmente vai gerar vendas para a marca? Fica a reflexão…)

O fundador da Jaguar, Sir William Lyons, sempre defendeu o princípio de “Copy nothing” (em tradução literal, “Cópia de nada“), que significa criar algo único e exclusivo. Ou seja, a ideia era que os carros da Jaguar fossem inimitáveis e se destacassem pela sua originalidade. Agora, no dia 2 de dezembro, a marca vai divulgar o conceito por trás dessa mudança radical. Essa transformação gerou muito debate e, no último mês, gerou um verdadeiro “burburinho” no mercado. Além da explicação oficial, haverá uma representação física desse novo conceito. (Será que finalmente veremos o tão esperado carro voador? Seria bem legal, né? Mas é bem provável que seja a divulgação de um carro 100% elétrico.)

Agora, vamos analisar mais de perto as mudanças no rebranding da marca.

Primeiro, o icônico “jaguar” foi retirado do logotipo, mas ele não desapareceu totalmente. A marca decidiu manter um toque sutil do animal para dar um final elegante ao design. Além disso, a tipografia foi totalmente renovada. Antes, a fonte transmitia a ideia de velocidade e esportividade, com um estilo que lembrava um felino pronto para atacar.

O contraste nas letras passava essa ideia de agilidade, mas sem perder a elegância. Agora, com a nova tipografia, a fonte é mais geométrica, com menos variação entre a espessura e a finura das linhas. Isso confere modernidade, simplicidade e um conforto visual. As letras têm um peso mais uniforme, o que sugere que a marca pode estar mirando não apenas no mercado esportivo, mas também em carros mais voltados para conforto, passeios e até para a família. (Isso explica o carro ser 100% elétrico.)

Falando sobre o novo ícone, ele tem algumas semelhanças com marcas de luxo, como a Chanel, especialmente nas cores e no formato arredondado. O design também apresenta um conceito chamado simetria ambigráfica, que é quando um logotipo mantém a mesma aparência e identidade visual, mesmo quando é rotacionado ou invertido, como acontece com o logo da Chanel e o novo logo da Jaguar.

Considerações finais:

A Jaguar pode ter dado um grande passo rumo ao futuro ou, quem sabe, um passo em falso. Só saberemos a resposta em breve, no dia 2 de dezembro, quando a marca revelar o conceito completo dessa mudança.

O que podemos ver é que outras empresas, como a Peugeot e o Burger King, também estão se reposicionando, voltando às suas raízes, criando um ar de nostalgia e resgatando os sentimentos de seus antigos públicos.

A Jaguar, por outro lado, parece estar olhando para o futuro, buscando se adaptar a novas demandas e a uma nova geração. E você, o que achou dessa transformação? Será que é uma revolução ou um erro?